quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O que é "Para Sempre"




Temos -generalizando mesmo- a inevitável mania de sempre que pensamos em eternidade, associarmos à essa, a ideia de tempo futuro. Talvez por hábito, talvez por convenção, talvez por culpa dos contos de fada. Falar em tempos, pode parecer um pouco confuso, mas é essencial para quebrar ou, pelo menos, abalar as estruturas dessa associação.


Parece-me esquisito falar de eternidade relacionando-a a algo que ainda não é. Em outras palavras, o "Para Sempre" -para mim- não é o que há de vir, mas o que já foi. Não se pode fazer eterno o almoço com o chefe amanhã, a pelada no sábado, a viagem para o exterior o final do ano, ou o seu casamento, a menos que eles aconteçam. O "Para Sempre" não fala sobre, tampouco mede a duração das coisas. É feito do agora, é feito agora. É o que vira passado, é o que vira     lembrança. 


E a boa notícia é que nós somos os, senão únicos, principais responsáveis pela produção do agora. Então meu amigo, faça valer a pena o seu "Para Sempre" cotidiano. Porque para ser eterno, basta ter existido um dia.

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